Atividade física deve ser compreendida como direito social

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Fundo fotografia desenhado por Prostooleh – Freepik.com

Relatório de órgão da ONU aponta necessidade de ampliar o acesso à prática esportiva de lazer no Brasil

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) elaborou, com participação de professores da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, o Relatório Nacional de Desenvolvimento Humano do Brasil 2017. O documento relaciona a prática de atividade física esportiva com o Índice de Desenvolvimento Humano.

O professor da EEFE-USP, Edison Manoel de Jesus, integra a equipe de redatores do relatório e destaca a importância de políticas públicas que permitam às pessoas terem acesso a atividades físicas esportivas. Segundo ele, as pessoas já têm consciência da necessidade da atividade, mas é preciso que haja oferta desse direito para além das classes mais abastadas.

As pessoas já têm consciência da necessidade da atividade, mas é preciso que haja oferta desse direito para além das classes mais abastadas. -- Edison Manoel de Jesus, professor da EEFE-USP

Edison comenta que é possível tomar medidas nesse sentido. Uma mudança conceitual da educação física escolar, ampliando as possibilidades da prática, é uma delas. Na área governamental, é preciso rever a estrutura do Ministério dos Esportes, evitando que a maior parte dos recursos seja enviada apenas para o esporte de alto rendimento.
O relatório foi lançado no dia 28 de novembro, no V Ciclo de Conferências em Educação Física e Esporte, no Auditório José Geraldo Massucato – da EEFE-USP.

Texto originalmente publicado no Jornal da USP. Acesse aqui!

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